A gestão de serviços de saúde por Organizações Sociais, não pela administração direta estatal, tem sido pauta corriqueira na mídia do DF. Muitos são contra, entre eles os militantes sindicais, os políticos de oposição ao governo local e alguns (mas não todos) membros do Ministério Público. Em foco, particularmente, dois casos concretos e atuais: a parceria com a Organização Social Icipe, responsável pela gestão do Hospital da Criança de Brasília e a constituição da nova entidade chamada Instituto Hospital de Base. São situações diferentes, embora colocadas no mesmo saco de uma possível “privatização da saúde”. Os detratores de tais iniciativas, particularmente os sindicalistas e os políticos de oposição não devem usufruir de nenhum “benefício da dúvida”, pois estão apenas cumprindo seu papel (distorcido às vezes) de fazer política partidária ou defender privilégios corporativos. No fim do arco íris, contudo, a verdade certamente existe e aparecerá. Argumentos interessantes (e bem fundamentados) estão colocados no artigo abaixo, de autoria de Renilson Rehem.
Em síntese, ele diz que “As Organizações Sociais vieram para ficar, e o saldo do modelo é positivo até aqui. Mas as OSS são solução mágica para a saúde, tampouco sucesso garantido. Infelizmente há algumas instituições que não têm a dimensão do que seja administrar o bem público. E, como em qualquer setor, há aquelas entidades de seriedade duvidosa, cujos resultados podem ser desastrosos na gestão dos serviços de saúde. Por este motivo é fundamental que estados e municípios, ao adotarem o modelo, saibam planejar, contratar, monitorar, controlar e avaliar a gestão das organizações sociais”.
Renilson é presidente do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), entidade que reúne 20 OSS de oito estados e do Distrito Federal.
Veja o artigo completo no link a seguir: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/a-verdade-sobre-as-organizacoes-sociais-de-saude/
