Saúde: sangria desatada no Brasil

Como já disse o egrégio Senador Romero Jucá, pessoa que a história não deverá esquecer, alguém precisa estancar esta sangria… Ele falava da Lava-Jato. Nos falamos da saúde, território no qual rios de sangue correm no momento.  Com efeito, indicadores negativos de saúde no Brasil vão se acumulando, por exemplo, na mortalidade infantil, na desnutrição crônica, nas mortes maternas, na cobertura vacinal de crianças e até na volta de doenças anteriormente controladas, como o sarampo. De maneira que já não surpreende ninguém, o tema também foi solenemente ignorado nas entrevistas e debates já realizados com os candidatos à Presidência da República. A jornalista Claudia Collucci, da FSP, muito apropriadamente pergunta: o que mais precisa piorar  para que o país busque formas de estancar essa hemorragia a que estamos assistindo na saúde pública?

Collucci aponta para evidências internacionais de que o corte em investimentos em saúde não tem justificativas e aponta, no Brasil, para a fundação de um sistema tripartite de saúde, tendo, de um lado, um SUS financeiramente esgotado atendendo aos pobres, associado a planos limitados para a classe média. Para os ricos, o de sempre: planos com alta qualidade e alto custo. Segundo especialista internacionais, “essa é uma ótima receita para uma maior segregação que servirá apenas para ampliar as desigualdades de saúde já consideráveis, prejudicar a cobertura universal de saúde e piorar a pobreza.”

Leia a matéria completa: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/2018/08/o-que-mais-precisa-piorar-para-o-pais-estancar-hemorragia-na-saude-publica.shtml

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