Yuval Noah Harari, para quem ainda não o conhece, é o historiador e pensador israelense, de 46 anos, que vem batendo recordes sucessivos com seus best sellers Homo Deus; Sapiens, uma breve história da humanidade; 21 lições para o século 21, além de outros. Mais recentemente ele escreveu Notas sobre a Pandemia e Breves Lições para o mundo pós coronavirus, com óbvio foco na situação em que vivemos, todos os membros da humanidade, sem exceção, no presente momento. Supor que eu possa “dialogar” com tal personagem é uma enorme pretensão de minha parte, mas mesmo assim resolvi juntar, e dispor em paralelo, sob a forma de uma suposta “entrevista”, coisas que tenho escrito neste blog desde fevereiro de 2020 sobre tal assunto, por acaso com alguma conexão com algumas considerações de Harari enfeixadas nas tais Notas sobre a Pandemia. São registros de um tempo do qual um dia recordaremos com alívio (ou não…), mas que de toda forma tem deixado suas marcas em cada um de nós e na humanidade como um todo, para o bem ou para o mal. Sem perder a oportunidade, é claro, de inserir alguns comentários sobre a situação brasileira atual, seja política ou sanitária. Em todo caso, cabe lembrar o que o próprio autor israelense escreveu em seu último livro: agora não é o momento de contar a história da pandemia, mas de fazer tal história acontecer. Mas ainda assim, vamos em frente.
FAG Yuval, vírus não agem sozinhos, não é mesmo? Como você vê o papel dos governos e dos governantes diante da tragédia que assistimos.
YNH Quando governo e cidadãos tentavam dimensionar a situação, alguns políticos se retiravam para ilhas de fantasia. Políticos irresponsáveis solaparam deliberadamente a confiança na ciência, nas instituições e na cooperação internacional. E o resultado é esta crise atual sem líderes que possam inspirar, organizar e financiar uma resposta global coordenada. Enfim, você seguiria um líder cujo lema é “primeiro eu”?
FAG: E para o futuro?
YNH As decisões que as pessoas e os governos tomarão agora moldarão o mundo por muitos anos, não apenas nossos sistemas de saúde, mas também a economia, a política e a cultura. Precisamos agir com presteza e convicção. Ao escolher entre as alternativas que se apresentam, devemos nos perguntar não apenas como superar a ameaça imediata, mas também que tipo de mundo habitaremos uma vez passada a tempestade. É possível que esses políticos irresponsáveis se sintam tentados a seguir o rumo do autoritarismo, argumentando que não se pode apostar que o povo fará a coisa certa. O aspecto do mundo depois da pandemia de Covid 19 depende de decisões que tomaremos hoje.
FAG De minha parte, acho que essa turma aprecia também transferir a culpa a terceiros, geralmente identificados como comunistas, esquerdistas, chineses, interesses estrangeiros, prefeitos e governadores; a aceitação do medo como instrumento de ação política. E mais ainda os move a desconfiança não só em relação ao “sistema” (seja lá o que isso for), mas também em relação às conquistas da ciência, entre outros aspectos. De fato, nós brasileiros não merecíamos algo assim, essa dose (cloro)equina de nulidades, essa montanha de detritos que não cansa de fazer escorrer um chorume de besteiras sem conta. Chega! Não adianta “cancelar” ou ignorar tal figura, que tem que ser detida, expelida, impedida, brecada, desviada de seu trajeto de locomotiva louca, abortada de sua prenhez de anomalias. No mínimo, que seja ridicularizada em relação a cada pensamento que for capaz de excretar
FAG Você defende a cooperação e a solidariedade internacional como base para o controle da pandemia. Acha que isso é possível realizar nos dias atuais? Não seria uma utopia?
YNH Se esta epidemia resultar em maior desunião e maior desconfiança entre os seres humanos, o vírus terá aí sua grande vitória. Daí a necessidade de cooperação internacional, neste clima de ausência abissal de lideranças globais, do risco representado por ditadores e demagogos. O verdadeiro antídoto para as epidemias não é a segregação, mas sim a cooperação e o esclarecimento. A história indica que a proteção real vem da troca de informação científica confiável e de solidariedade global. Quando um país é atacado por uma determinada epidemia, deve estar disposto a compartilhar honestamente as informações sobre o surto, sem medo de uma catástrofe econômica. Quando os humanos batem boca, os vírus se multiplicam. Se a epidemia resultar numa cooperação global mais estreita, triunfaremos não apenas contra o coronavírus, mas contra todos os patógenos.
FAG Mas então você é otimista quanto a isso?
Toda crise é também uma oportunidade. Que a atual pandemia ajude a humanidade a enxergar o grave perigo que a desunião global representa. Se escolhermos a solidariedade global será uma vitória não só contra o coronavírus, mas contra todas as crises e epidemias futuras que podem vir a se abater sobre a humanidade. Um coronavírus na China e um coronavírus nos EUA não podem trocar dicas sobre como infectar humanos. Mas a China pode ensinar muitas lições aos EUA sobre como lidar com o vírus.
FAG Muito se tem falado sobre a cooperação internacional (ou falta dela) e nas questões ligadas à economia mundial no atual descontrole da Covid. Mas nem sempre se fala sobre as características deste vírus, que tem triunfado em toda parte. Como você vê isso?
YNH Vírus não moldam a história; humanos, sim. Nós somos muito mais poderosos do que os vírus e cabe a nós responder como responder a eles. A humanidade tem vencido a guerra contra as epidemias porque na corrida armamentista entre patógenos e médicos, os patógenos dependem de mutações cegas, ao passo que os médicos se apoiam na análise científica das informações. A coisa mais importante talvez seja que a propagação de epidemias em qualquer país põe em risco toda a espécie humana – isso porque os vírus evoluem. Cada hospedeiro humano é como uma máquina de apostas, que dá ao vírus trilhões de bilhetes de loteria. E para prosperar o vírus só precisa de um único bilhete premiado. Isso significa que devemos proteger todas as pessoas, em todos os países.
FAG E sobre a ideia de vigiar fronteiras…
YNH Não as fronteiras entre países, mas certamente aquelas entre o mundo dos humanos e a esfera dos vírus.
FAG De fato, o que existe realmente é um embate entre um vírus, até agora misterioso, e os nossos anticorpos e outros mecanismos protetivos do corpo. E não sabemos ainda quem levará a melhor em tal guerra invisível.
FAG A pandemia e as misérias e grandezas da condição humana.: gostaria de ouvir você sobre isso.
YNH O maior risco que enfrentamos não é o vírus, mas os demônios interiores da humanidade, ódio, ganância e ignorância. Quando uma multidão se junta para rezar o resultado costuma ser infecção em massa. A tempestade passará, a humanidade sobreviverá, a maioria de nós ainda estará viva – mas habitaremos um mundo diferente.
FAG O nacionalismo parece ter voltado à moda, como naquele America First, de Trump…
YNH A única ideologia moderna que ainda concede à morte papel central é o nacionalismo, em seus momentos mais poéticos e desesperados, o nacionalismo promete que quem morrer pela nação viverá para sempre na memória coletiva. Mas tal promessa é tão nebulosa que até os nacionalistas mais ferrenhos não sabem bem o que fazer dela.
FAG Já vi tudo isso em Zygmunt Bauman, que fala de uma distopia atual marcada por fluidez e liquefação, vista também nos fetiches compartilhados pela massa que se mantem presa ao imaginário propagado pelo ex capitão, que inclui a crença em uma promessa de felicidade e de grandeza, com fundamentos na pátria, na família e em Deus; a segurança a ser conquistada através do armamento das pessoas; o vislumbre de um “Brasil grande”; a força do individualismo empresarial, religioso, pessoal; a conclamação a um modo de vida self-made (“deixar de ser maricas”, “parar com mimimi”, voltar urgentemente ao trabalho, por exemplo). Yuval, você lembra que enquanto as pessoas oram em igrejas, os virus se multiplicam e se recombinam. No Brasil a questão religiosa, particularmente por parte desta escalada evangélica, faz parte do problema, não da solução. E soma-se a isso a intolerância dos chamados crentes contra os que pensam diferente deles, inclusive na questão das vacinas e da “medicação preventiva”. Coisas que pareciam assunto morto nas dobras da História, de repente, no pobre Brasil de hoje, voltam à tona.
FAG É preciso acreditar cada vez mais na ciência? Ou ela também tem falhado?
YNH Podemos optar para acreditar na Ciência, e não em teorias conspiratórias. Podemos optar por cooperar com os outros, e não apenas culpá-los pela pandemia. Uma crise aguda não apenas por causa de uma doença, mas também pela falta de confiança entre os seres humanos. As pessoas precisam confiar nos especialistas, os cidadãos no poder público e os países uns nos outros. Quando uma população tem conhecimento dos fatos científicos e quando acredita que as autoridades públicas divulgarão esses fatos, seus cidadãos podem fazer a coisa certa, sem um Grande Irmão a monitorá-los de perto. Uma população bem informada agindo por conta própria costuma ser muito mais poderosa e efetiva do que uma população ignorante e policiada.
FAG Há também o problema de os governos parecerem cada vez menos confiáveis, particularmente no uso das Tecnologias de Informação
YNH Tecnologias de informação podem ser usadas não apenas para que os governos monitorem os cidadãos, mas também para que os indivíduos monitorem o governo. Nos dias que virão, cada um de nós deverá optar por confiar nas informações científicas e nos especialistas, em vez de teorias conspiratórias sem fundamento e políticos oportunistas. Ao longo da história, as melhores mentes humanas se ocuparam em dar sentido à morte, não em lutar para vencê-la. Mas hoje não gastam seu tempo tentando dar um sentido à morte. Em vez disso devem ocupar-se em prolongar a vida.
FAG Nossa fragilidade neste aspecto é realmente muito grande, digo quanto ao teor da informação que recebemos. Quem lê os jornais ou frequenta a internet de maneira ponderada e crítica talvez não esteja tão desprotegido assim. Mas aquela “rede de imbecis” gerada pela internet, da qual falava Umberto Eco, se faz presente só para se enganar, mas também deturpar e botar a perder qualquer informação mais séria e consequente.
FAG Mas seria possível pensar em vigilância das doenças sem policiamento simultâneo da vida dos cidadãos?
YNH Estamos diante de duas escolhas: a primeira se dá entre uma vigilância totalitária e o maior empoderamento dos cidadãos; a segunda, entre isolamento nacionalista e solidariedade global. Se as corporações e os governos começaram a colher nossos dados biométricos em massa, podem acabar nos conhecendo melhor do que nós mesmos, tornando-se capazes não apenas de prever nossos sentimentos, mas também de manipulá-los e de nos venderem o que bem desejarem, seja um produto ou um político. Quando se apresenta às pessoas uma escolha entre a privacidade e a saúde, elas costumam optar pela saúde. Mas se trata de um falso dilema. Podemos proteger nossa saúde e vencer a epidemia não instituindo medidas de vigilância, mas empoderando os cidadãos. Dados dos cidadãos não podem ser usados para criar um governo todo-poderoso. Em vez disso, os dados devem permitir que façamos escolhas pessoais mais bem informadas e que também responsabilizemos o governo pelas decisões que toma.
FAG Permita-me comentar a situação atual do Brasil nesta questão. O bolsonarismo coloca seus agentes como verdadeiros “empreendedores de si mesmos” e como se cada pessoa fosse uma instituição peculiar, para a qual total “liberdade” deve ser garantida; essa gente não possui amigos, salvo os que pensam igual a eles, mas valorizam uma difusa rede de contatos, a qual é possível sempre acionar, para destruir alguma reputação ou atentar contra as instituições do país, sem mesmo precisar sair de casa. Isso apenas “na ponta dos dedos”. Li em Hannah Arendt algo sobre uma “banalidade do mal”, associada à capacidade, bancada ou intermediada pelo Estado, de igualar a violência homicida ao mero cumprimento de metas. Banal por um lado, mas ainda assim uma imensa ameaça às sociedades democráticas. Não há dúvida que o bolsonarismo no Brasil de hoje, na sua banalização de atitudes e palavras fora de propósito sobre a pandemia, suas agressões e ameaças à democracia é bem isso. Assim, temos aqui uma verdadeira banalização do mal, mais uma das marcas desses novos tempos sombrios, de ações violentas de linchamento real ou virtual de indivíduos dissidentes da norma, conduzidas por grupos em regime miliciano, mas também no desrespeito às leis sanitárias, no trânsito, nas liturgias institucionais, no léxico, ao ponto de já se poder falar em um vernáculo bolsonarista, no qual proliferam expressões de baixíssimo calão, com a marca psicanalítica de fase anal, cabíveis mais apropriadamente nos botequins e rodas de marginais. Seriam monstros ou palhaços? As duas coisas, talvez, gente “terrível e assustadoramente normal”, como disse Arendt, com aquelas palavras de ordem: idealismo, patriotismo, anticomunismo, recusa ao politicamente correto, militarização, ódio à esquerda, repúdio aos diferentes, preservação da “ família” dita “normal”, criacionismo, terraplanismo, tratamento precoce, nós contra eles, Deus acima de tudo.
FAG Yuval, suas reflexões abrangem poucas questões sobre o campo da saúde, tudo bem, não é sua área de estudo, mas eu me arriscaria a fazer algumas considerações adicionais. Posso?
YNH …
FAG Creio sinceramente que no meio de tanta incerteza, de tantos temores, vamos nos consolar com a oportunidade que estamos tendo, nós todos, de podermos refletir um pouco sobre nossas vidas, sobre nossa condição, sobre o que será de nós depois que tudo passar. O modo de vida dentro do qual chegamos até aqui talvez se tenha se esgotado. Ou, pelo menos, que a vida de agora em diante não será exatamente a mesma do que foi até ontem mesmo. Mas uma coisa é certa: somos (ou ficamos) demasiadamente frágeis. E como nos dias que correm a mera opinião vale mais do que os fatos, a fragilidade de leigos perante os rituais da ciência ou de tudo que não se alcança, para não dizer das perorações de pastores, políticos e profetas-fake aponta irremediavelmente para uma tragédia. E haverá sempre “influencers” (o novo nome do charlatanismo) a reforçar o desatino. Mas como eu dizia, sobre a Saúde das pessoas… O que valeria recomendar home-office, afastamento entre pessoas de dois metros e restrição à circulação, para gente que vive aglomerada, dez pessoas em igual número de metros quadrados, que não tem moradia, e precisa da boa e velha rua para trabalhar? Há que se proteger os velhos, certamente, mas o verdadeiro grupo de risco para a pandemia ainda é pouco citado, qual seja aquele formado pelos mais pobres. Ser pobre, nesta altura dos acontecimentos, é muito mais perigoso do que ser velho, diabético, portador de DPOC, canceroso, quimio-tratado ou algo assim. Além disso, há variadas maneiras de arruinar um sistema de saúde, que não precisam ser dramáticas e violentas, e isso ocorre pelas mãos, não apenas de prefeitos incompetentes ou insensíveis, mas de líderes do próprio setor que lideram apenas movidos por interesses menores. E muitas vezes a queda de belos projetos de saúde se dá paulatinamente, em etapas que mal chegam a ser visíveis, até que não sobra nada do que já foi um belo farol, construído com o esforço de muitos. Como disse T. S. Eliot: a morte pode chegar com um simples suspiro, mais do que com uma explosão. O fato é que bastante frágil a estrutura de saúde oferecida à população deste país; agora que Inês agoniza e o leite já está derramado a indagação de que haverá – ou não – leitos de UTI ou ventiladores mecânicos para todos, fica sendo apenas um dos lados de um poliedro de múltiplas faces. O buraco é certamente muito maior, porque mesmo para a imensa maioria que não chegará a precisar desses equipamentos, a desorganização e a insuficiência das portas de entrada do sistema de saúde, associada a uma cultura hospitalista, que afeta não só a população como os políticos e mesmo os profissionais de saúde, dará conta de alimentar a catástrofe. Mas acima de tudo, cabe nos acautelar com aquilo que leva as pessoas comuns e até mesmo profissionais e políticos a duvidarem do alcance da ciência; a menosprezarem as recomendações dos profissionais de saúde; a julgarem que tratamentos adequados só podem ser feitos em hospitais; a acreditarem em drogas milagrosas surgidas da noite para o dia; a acreditarem que cultos religiosos os levarão à proteção e até mesmo à cura; a maldizerem o sistema público de saúde, achando que no privado teriam mais sorte; a correrem aos mercados para esvaziar prateleiras, seja de álcool gel, papel higiênico ou pão de forma. Dar ouvidos aos falsos profetas que surgem em cada cantinho da internet recomendando sempre algum produto milagroso, de catuaba a silicone; de bombril a soda cáustica.
YNH Você me leu e já sabe o meu pensamento. Por suposto, concordo.
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Abaixo uma lista de posts sobre a pandemia de covid nos dois blogs que opero, só neste último ano.
- https://veredasaude.com/2021/04/19/zygmunt-bauman-explica-o-bolsonarismo-e-o-negacionismo/
- https://veredasaude.com/2021/03/22/bolsonaristas-monstros-ou-palhacos-reflexoes-a-luz-de-hannah-arendt/
- https://veredasaude.com/2020/09/23/sobre-cristotofobia/
- https://veredasaude.com/2020/05/04/decalogo-da-besta/
- https://veredasaude.com/2020/03/31/pandemonia-5-escolhas-forcosas/
- https://veredasaude.com/2020/03/31/pandemonia-4-frageis-demasiadamente-frageis/
- https://veredasaude.com/2020/03/31/pandemonia-3-reflexoes-a-luz-de-albert-camus/
- https://veredasaude.com/2020/03/31/pandemonia-2-o-triunfo-das-nulidades/
- https://veredasaude.com/2020/03/31/pandemonia-1/
- https://veredasaude.com/2020/03/05/um-doutor-que-dispensa-o-pedestal/
- https://veredasaude.com/2019/10/06/na-saude-por-que-a-vaca-vai-pro-brejo/
- https://veredasaude.com/2019/10/06/saude-e-fake-news/
- https://veredasaude.com/2018/10/19/a-gente-nao-merecia/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2022/04/26/covid-no-brasil-nao-politicas-em-um-nao-governo-baseadas-em-zero-evidencias/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2022/04/18/um-dia-todo-mundo-vai-morrer-mas-que-nao-seja-antes-da-hora/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2022/03/17/de-volta-covid-e-a-importancia-das-acoes-na-porta-de-entrada/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2022/01/11/vacina-mascara-alcool-distanciamento-mas-ainda-falta-algo/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/12/16/ainda-os-dilemas-da-covid/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/11/11/boi-voador-pode/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/10/28/a-superacao-da-crise-humanitaria-da-pandemia-e-a-responsabilidade-individual/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/10/21/conselhos-de-saude-podem-e-devem-participar-da-luta-contra-a-covid-19-experiencias-do-df/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/10/16/uma-grande-transicao-para-a-pos-pandemia-e-preciso-pensar-grande/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/10/02/1001-dias-em-gomorra-o-triste-papel-de-parte-dos-medicos-na-atual-pandemia/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/09/23/o-que-sera-que-sera-na-era-pos-covid/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/08/05/covid-no-df-ja-e-possivel-relaxar/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/07/23/como-explicar-o-bolsonarismo-e-o-negacionismo-em-saude/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/07/09/as-lambancas-na-saude/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/06/03/que-falta-faz-ao-df-uma-verdadeira-comunidade-de-saberes-em-saude-publica/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/05/21/informacao-comunicacao-e-educacao-ao-publico-questoes-face-a-presente-pandemia/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/05/20/e-nao-e-que-o-general-nos-deixou-alguns-ensinamentos/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/05/15/comparando-politicas-e-atuacoes-de-governos-na-covid-19/
- https://saudenodfblog.wordpress.com/2021/05/04/a-pandemia-e-seus-desdobramentos-no-mundo-do-trabalho/


Flávio, da próxima vez que você bater um papa com Yuval, não se esqueça de me chamar. A conversa de vocês dois foi muito boa. Grande abraço.
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