Covid-19 (de junho) no DF

Por estes dias ficamos sabendo de uma curiosidade trazida à luz por historiadores, qual seja que, em meados do século XIX, o Rio de Janeiro foi assolado por uma epidemia de febre amarela, trazida da Europa a bordo de navios. Foram muitas as mortes e entre os intensos debates travados na ocasião, registraram-se muitas controvérsias em que se envolveram membros do Legislativo, com alguns deles perorando contra o “sensacionalismo e o estado de terror” que as notícias da epidemia instilavam na população, denunciando também os possíveis equívocos dos diagnósticos firmados pelos médicos. Um desses políticos, um senador mineiro, morreu de febre amarela poucos dias depois de apoiar com veemência tais ideias negacionistas. Pelo visto, é história que se repete hoje. É bem verdade que o Imperador D. Pedro II não entrou em tal clima e chegou até a visitar doentes nos hospitais, reconhecendo a relevância do problema. Mas como dizia Karl Marx, a história se repete como como farsa. E por falar nisso, em termos de Covid 19, como estão as coisas hoje, dia 19 de junho de 2020, no Brasil e aqui no DF, mais de um século e meio após os eventos no Rio de Janeiro? O que temos de farsa ou verdade no cenário? Continue Lendo “Covid-19 (de junho) no DF”