A atual pandemia, sem dúvida a maior crise sanitária dos últimos 100 anos, testou a resiliência e a capacidade do SUS, particularmente nos sistemas municipais, dando extrema visibilidade aos desafios da saúde pública no país. O SUS, apesar de desprestigiado, se saiu bem, diga-se de passagem. Mas as atuais e as novas autoridades recém eleitas nos municípios deverão enfrentar demandas crescentes da opinião pública sobre tal assunto. A situação atual aniquilou muitas das expectativas existentes anteriormente e colocou no cenário novas questões . O certo é que ela vai passar e é hora de perguntar o que virá depois . A este respeito, trago aqui um documento que julguei de grande valor, qual seja uma Agenda Saúde na Cidade, tendo como alvo os novos gestores da saúde municipal, com mandatos a partir de 2021, mas de interesse também de todos aqueles que contribuem para a formulação e a gestão de políticas municipais de saúde. É uma agenda de propostas factíveis e tecnicamente corretas para organizar a prestação de serviços de saúde a partir da Atenção Básica, particularmente no cenário pós Covid-19. Ela é válida para o DF também, pois na prática não somos mais do que uma grande cidade. E é bom lembrar que teremos eleições daqui a dois anos.
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