Leio no Boletim Informativo da SES-DF (ver link abaixo) sobre a realização de um treinamento para de enfermeir(a)os, visando capacitá-los a reforçar, padronizar e aprimorar na atenção primária, dentro de uma estratégia de escuta qualificada das demandas dos usuários e aumento da capacidade de resolução nas UBS. O curso tem dinâmicas participativas, com propostas específicas para suas UBS, a serem desenvolvidas pelos próprios alunos. A finalidade principal é preparar cerca de 250 enfermeiros em práticas de acolhimento, para que possam dar soluções às queixas de pacientes eventualmente não agendados, além de aprimorar e humanizar o atendimento. Ótimo! Melhor, impossível! Tenho defendido aqui um papel diferenciado e estratégico para as enfermeiras e enfermeiros no sistema de saúde e acredito que os propósitos da SES-DF estão em perfeita sintonia com isso. Chega de considerar tais profissionais apenas como “paramédicos”, palavra que mais confunde do que esclarece os verdadeiros e mais legítimos atributos de tal categoria. Afinal, este “para” é o mesmo de paralelo, ou seja, o que está apenas “ao lado de alguém ou alguma coisa”. Mas, convenhamos, que tal ao invés de paralelismo começarmos a pensar em convergência e até mesmo em liderança em muitas ações de saúde? Aproveito para trazer de volta algumas das discussões sobre isso, que já estiveram presentes as comunicações semanais deste blog.
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