A atenção básica é essencial no controle da Covid-19, no DF e em toda parte (mas sem informação não há solução…)

A OPAS – Organização Panamericana de Saúde, representação nas Américas daquela mesma Organização Mundial da Saúde que Trump rejeita, com a devota imitação de seu admirador tropical, todavia segue incólume no Brasil e vem organizando uma série de debates on-line (pois afinal estamos, ou deveríamos estar em quarentena…), inclusive com a participação do público, sobre o protagonismo da atenção primária à saúde no enfrentamento da atual pandemia. São apresentadas e debatidas experiências de diversas partes do Brasil, inclusive daqui do DF. Tentei levantar dados, pelo menos quantitativos, sobre o estado atual da Atenção Básica em nossa cidade, mas nem no site da SES-DF, nem no do Ministério da Saúde está sendo possível encontrar este tipo de informação. Isso deve ser bem uma demonstração do apreço e da valorização que se dá no momento atual a esta ferramenta que no mundo todo representa um inequívoco fator de sucesso no controle da pandemia. Conheça a seguir algumas das experiências já apresentadas e discutidas na referida programação da OPAS, dentro de uma iniciativa chamada, muito apropriadamente, aliás, de APS Forte no SUS. As apresentações e debates sobre estes seis casos poderão ser vistos no link ao final. Continue Lendo “A atenção básica é essencial no controle da Covid-19, no DF e em toda parte (mas sem informação não há solução…)”

Por uma Atenção Primária à Saúde robusta

Cerca de 1,3 mil iniciativas para melhorar a saúde da população brasileira, desenvolvidas por instâncias de gestão e trabalhadores do SUS, concorreram ao Prêmio APS Forte, estabelecido pela Organização Panamericana da Saúde (OPAS), Ministério da Saúde e mais algumas instituições do setor, como o Conasems e o Conass, além do Conselho Nacional de Saúde. O foco do prêmio é o de valorizar, sistematizar e divulgar experiências que ampliam o acesso do cidadão ao Sistema Único de Saúde. Dentre elas, foram selecionadas 946 em uma primeira etapa, como 135 indicadas para premiação, das quais surgiram as 11 finalistas. O prêmio será conferido após avaliação de um comitê formado por especialistas e jornalistas de destaque no cenário nacional, em comitê presidido pelo médico Drauzio Varela.  São eles a colunista Claudia Collucci (Folha S. Paulo), a radialista Mara Régia (Rádio Nacional), a repórter Lígia Formenti (Estadão), os jornalistas Luiz Fara Monteiro (TV Record), Alan Ferreira, Chico Pinheiro (TV Globo) e Lise Alves (colaboradora da revista The Lancet). Experiências das cinco regiões brasileiras, de secretarias estaduais e de centenas de municípios, estiveram presentes. A seleção final indicará três vencedores, que serão agraciados a conhecerem uma experiência internacional de rede de atenção à saúde na Atenção Primária. As recomendadas para o prêmio (135); e as finalistas (11) vão compor uma publicação técnica eletrônica editada pela OPAS e Ministério da Saúde, chamada NavegadorSUS. As três práticas vencedoras estarão, ainda, sistematizadas no livro em formato de estudos de caso. Experiências desenvolvidas no DF estão entre as indicadas, embora não tenham composto o grupo das finalistas. Um breve sobrevoo sobre essas onze finalistas mostra aspectos interessantes do modus operandi das equipes de APS no Brasil – ver a seguir.   

PS. Tive a honra de participar da comissão que selecionou estas 11 finalistas. Deu trabalho, mas valeu a pena – aprendi muito! Meu grau de confiança na APS como verdadeira ordenadora do sistema de saúde só aumentou.
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Veja apresentações do Seminário APS-OPAS, realizado em Brasília nos dias 17 e 18 de abril de 2018

Recebemos da OPAS Brasil e repassamos aos nossos leitores informações importantes.  O Seminário de Atenção Primária à Saúde como estratégia para a sustentabilidade do SUS reuniu evidências e experiências que ressaltaram a importância da Atenção Primária à Saúde para a sustentabilidade e sucesso do Sistema Único de Saúde. Estão disponíveis no site  http://apsredes.org matérias e informações sobre evento, e em breve entrevistas com os painelistas do evento. Como informado, o seminário compôs a agenda estratégica “30 anos de SUS, que SUS para 2030?”, todas as informações sobre essa agenda também podem ser encontradas no mesmo site. As apresentações realizadas durante o seminário estão disponíveis para download por meio do link: http://apsredes.org/seminario-atencao-primaria-saude-estrategia-chave-para-sustentabilidade-do-sus-apresentacoes-do-painelistas/

O Programa Mais Médicos e o DF

O Distrito Federal tem 111 vagas autorizadas para receber profissionais do Programa Mais Médicos (PMM). Atualmente 102 médicos do programa aqui atuam, distribuídos nas diversas regiões de saúde, exceto na Centro-Norte. Todos os profissionais fazem curso de especialização e aperfeiçoamento na atenção básica. Em janeiro último foram incorporados mais 23 médicos, que atuarão nas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF). Assim, segundo a SES-DF a cobertura passou, naquele momento, de 28% para 50%, com a meta para junho de  chegar a 70%. Estes médicos recebem do Ministério da Saúde uma bolsa de pouco mais de R$ 11 mil mensais, enquanto a Secretaria de Saúde paga, por profissional, R$ 600 por mês em auxílio-alimentação e R$ 1,5 mil para auxílio-moradia. Mas há sempre novidades em relação a este programa, às vezes mal visto ou incompreendido por parte de alguns setores. Continue Lendo “O Programa Mais Médicos e o DF”