Vejo na mídia (link ao final) que o GDF, em mais uma das suas habituais soluções simplistas ou autoritárias, quer punir os funcionários que porventura tratem mal aos pacientes nas diversas unidades de saúde da cidade. Não é que tal coisa não aconteça por aqui; acontece de verdade, e muito, em toda parte! E os responsáveis devem pagar por seus erros, até porque o que se vê nas recepções das unidades de saúde é apenas aquele maldito aviso “maltratar funcionário público é crime previsto na legislação”. O contrário disso, não seria crime também? Mas a verdadeira questão é se a solução estaria de fato em simples portarias e atitudes ameaçadoras como esta, nas quais se fala em penalidades diversas, em delações internas e punição e até penalidades para quem fizer uso incorreto da rede de computadores, além de outras obviedades? Ou haveria modos mais apropriados de tratar a questão? Corro o risco de ser mal visto, ao falar em coisas que já fazem parte de uma verdadeira cultura institucional global (lembram-se do “marxismo cultural”, ao gosto do atual Chanceler?), ou de apelar para evidências científicas (no caso, derivadas, algumas delas, das atualmente malditas ciências sociais) nas ações de governo. Mas mesmo assim introduzo a minha pobre colher de pau em tal discussão. Continue Lendo “Volume ou valor? Produção ou resultados? Quantidade ou qualidade?”
