As origens da atenção à saúde do grupo familiar remontam, como se sabe, aos primórdios da medicina. Durante muitos séculos, com efeito, na vigência do modo artesanal de prática médica, o locus preferencial da atenção era o consultório dos médicos que, não raro, se situava no âmbito da própria residência destes profissionais. Alternativamente, o cuidado era prestado nos domicílios dos pacientes, sob as vistas diretas das famílias e, não raramente, com sua participação direta no processo de cura. No Brasil, a implantação da política de saúde denominada de Saúde da Família a partir de meados dos anos 90 teve como substrato conceitual a noção de Atenção Primária à Saúde (APS), nos termos que é definida em documentos da Organização Mundial de Saúde (WHO, 1978). É preciso definir, de início, os diversos elementos conceituais que distinguem o que se chama hoje de práticas em “Saúde da Família”, demonstrando, ao mesmo tempo sua vinculação conceitual com a APS.
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Referências:
· MS (Ministério da Saúde), 2001. Saúde da Família: Uma estratégia para a organização da atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde.
· SOUSA, M. F., 2001. A Cor-Agem do PSF. São Paulo: Hucitec.
· VASCONCELLOS, M.P., 1998. Reflexões sobre a saúde da família. In: A organização da saúde no nível local (E. V. Mendes, org.), pp. 155-172, São Paulo: Hucitec.
· VUORI, H., 1985. The role of schools of public health in the development of primary health care. Health Police, 4: 221-230.
· WHO (World Health Organization), 1978. Primary health care. Geneve: World Health Organization.
· WHO (World Health Organization), 1984. Health promotion: A discussion document on the concept and principles. Copenhagen: World Health Organization Office for Europe, 1984.

